28.3.07

Vingança

tens sede de vingança, incompleta no sangue
de teus avós, teus pais, e teus irmãos
a quem a terra assassinou antes da hora
no martírio nosso de cada dia
que rouba cada minuto da felicidade

(sois ferramenta do mundo
descartada a cada dia
de exploração, noite sem sono)

as janelas abertas
denunciam as fugas
dos sonhos incontáveis
da vida livre
entre a pena e a espada
entre a enxada e o livro
entre o tapa e louça

e acorda a cada dia com
o espírito indomado
da vontade eterna de mudar

4 comments:

Anonymous said...

um poeta... gde poeta!
gostei mto do seu espaço rapaz!
tbm tenho mta afeição por poesia! digamos q tenho na veia...
gde abraço

Anonymous said...

excelente!
fiquei tocada com tanta sensibilidade e habilidade com palavras

Anonymous said...

quéde você aqui

Anonymous said...

ola adorei o blog, mas parou pq? e também gostaria de convidá-lo participar do I Varal Literário de Campinas em junho.
abraços